Mãe, uma
conjugação de amor
Quem tem mãe, tem tudo.
Dedico este
post a minha mãe, Rita de Cássia. Semanas atrás, ela ligou para me pedir uma
coisa: que eu entrasse em contato com a Paula
Mageste, editora da revista Claudia. Na carta do editor,da edição de Fevereiro, Paula falava sobre seus planos
para o ano de 2013 e comentou que gostaria de conhecer “novos escritores”. Bom, foi o que eu entendi minha mãe dizer...
“Então...
ela falou em novos escritores”, repetiu minha mãe. “Hum-hum”, eu disse olhando
para o chão. Novos escritores não queria dizer,necessariamente,escritores anônimos
como eu, que nunca publicaram nada, pensei.
A minha mãe insistiu
que eu tinha que enviar um email falando sobre o meu livro, etc, “não custa
nada”. Custa o óleo de peroba pra passar na cara de pau, pensei.
Fingi que tinha
anotado o email e prometi que entraria em contato com a editora. Dias depois,
lancei o livro de contos no site da Amazon, a empolgação passou... e quê?
Continuei
aqui no meu mundinho me perguntando: como é que um escritor independente consegue
atrair um público além dos amigos do Facebook (dos poucos que comprarão o livro)?
Voltei a
falar ao telefone com minha mãe que me perguntou, sem
demora, “cadê, já mandou o email?”. Dessa vez fiz questão de anotar o email
certinho. No dia seguinte, enviei uma mensagem para Paula, com uma cópia do meu
livro em pdf.
Era uma
promessa!
Hoje, menos de
semana após o meu contato, recebi um email da Paula Mageste dizendo que ia ler o livro
quando tivesse um tempinho. Que eu podia contar para a minha mãe.
Yes! Eu sei
que esse email não quer dizer nada, mas vá convencer minha mãe! Eu já posso
até imaginar a reação dela: “Oh... tá vendo?!". E depois vai sonhar com a minha realização
profissional e um futuro brilhante... e me emprestará umas tábuas de fé, que eu
decidi montar aos poucos uma construção de sólida esperança dentro de mim.
♥
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