segunda-feira, 4 de março de 2013



 Mãe, uma conjugação de amor



Quem tem mãe, tem tudo. 

Dedico este post a minha mãe, Rita de Cássia. Semanas atrás, ela ligou para me pedir uma coisa: que eu entrasse em contato com a Paula Mageste, editora da revista Claudia. Na carta do editor,da edição de Fevereiro, Paula falava sobre seus planos para o ano de 2013 e comentou que gostaria de conhecer “novos escritores”. Bom, foi o que eu entendi minha mãe dizer...
“Então... ela falou em novos escritores”, repetiu minha mãe. “Hum-hum”, eu disse olhando para o chão. Novos escritores não queria dizer,necessariamente,escritores anônimos como eu, que nunca publicaram nada, pensei.  

A minha mãe insistiu que eu tinha que enviar um email falando sobre o meu livro, etc, “não custa nada”. Custa o óleo de peroba pra passar na cara de pau, pensei.  

Fingi que tinha anotado o email e prometi que entraria em contato com a editora. Dias depois, lancei o livro de contos no site da Amazon, a empolgação passou... e quê?


Continuei aqui no meu mundinho me perguntando: como é que um escritor independente consegue atrair um público além dos amigos do Facebook (dos poucos que comprarão o livro)?

♥    
Voltei a falar ao telefone com minha mãe  que me perguntou, sem demora, “cadê, já mandou o email?”. Dessa vez fiz questão de anotar o email certinho. No dia seguinte, enviei uma mensagem para Paula, com uma cópia do meu livro em pdf. 


Era uma promessa!
 
Hoje, menos de semana após o meu contato, recebi um email da Paula Mageste dizendo que ia ler o livro quando tivesse um tempinho. Que eu podia contar para a minha mãe. 

Yes! Eu sei que esse email não quer dizer nada, mas vá convencer minha mãe! Eu já posso até imaginar a reação dela: “Oh... tá vendo?!". E depois vai sonhar com a minha realização profissional e um futuro brilhante... e me emprestará umas tábuas de fé, que eu decidi montar aos poucos uma construção de sólida esperança dentro de mim.
  
♥ 



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